Distopia. Aprendi essa palavra há pouco tempo, mas acredito que a emprego corretamente quando digo que A seleção é uma distopia.
O povo desse país foi dividido em castas numeradas de 1 a 8, e cada
casta é obrigada a fazer um tipo especifico de trabalho. América, a
heroína ruiva do romance em questão, é da casa 5, que é a dos artistas.
Sua situação financeira não é das melhores, mas tem uma família unida.
Seu maior desejo era casar com seu vizinho Aspen, da casta 6, apesar de
seus pais serem contra, pois o casamento lhe traria muito mais
dificuldades. A vida de América, porém, toma uma guinada inesperada
quando ela é selecionada para "a seleção" que escolhe entre os 35
estados uma noiva para o príncipe. Ela se vê inserida em todos os
problemas da monarquia, ao mesmo tempo que sobrevive à competição suja
pela coroa.
Na realidade, ela não queria se inscrever, mas acaba se tornando grande
amiga do príncipe, e conselheira, o que muda os cursos da história.
Falando nisso, há um mistério em torno da história da nação, que deixa a
jovem com algumas pulgas atrás da orelha. Sua instrutora lhe diz que
"história não se estuda, é preciso apenas saber", no entanto, como ela lera um
livro velho de história, sabe que muitas coisas ditas são falsas. O que
realmente acontecera? Qual a reivindicação dos rebeldes que atacam o
palácio? Infelizmente muitas perguntas não são respondidas nesse
primeiro volume, mas a autora esclarece que este é apenas o primeiro
livro de uma série. Fiquei triste quando descobri que teria um outro
livro. Eu só queria uma leitura maneira para me distrair, agora vou
ficar na ansiedade para ler o próximo:(.
Uma curiosidade do enredo, é que ele parece ser uma referência à história bíblica de Esther. Para quem não sabe, ela foi uma rainha de origem judia, que ao casar com o rei da Pérsia garantiu a salvação do povo judeu, que estava para ser exterminado. Ela também participou de uma seleção e foi a favorita do rei por ser ela mesma ao invés de tentar agradar ao rei.
Achei também muito parecido com o livro Jogos Vorazes. A protagonista América, assim como Katniss, também vive num país originário dos EUA, onde se esconde do povo seu verdadeiro passado, e a existência dos rebeldes. Outra coincidência, é que nos dois livros a vida dos cidadãos é ditada por números. Em Jogos Vorazes, cada distrito corresponde a um número, e à uma função, na Seleção, cada casta tem um número que corresponde a um ofício. A mais óbvia das semelhanças é o triângulo amoroso. As duas são apaixonadas por alguém de seu distrito/cidade, mas acabam gostando também de outros rapazes a quem são obrigadas pelo destino a conviver, e que se transformam na melhor companhia pela sobrevivência.
A coisa boa que aprendi com esse livro é a resposta para uma pergunta que venho me fazendo tem tempo: por que quando somos legais com uns garotos eles nos desprezam, e por que quando não queremos nada com eles é que ficam mais interessados? A resposta é que quando gostamos do cara queremos impressionar, mas quando não estamos interessadas nos destacamos por sermos autênticas. A dificuldade é ser autêntica quando você está nervosa para falar com um cara kkkkk. Bom, isso é tudo pessoal!
Uma curiosidade do enredo, é que ele parece ser uma referência à história bíblica de Esther. Para quem não sabe, ela foi uma rainha de origem judia, que ao casar com o rei da Pérsia garantiu a salvação do povo judeu, que estava para ser exterminado. Ela também participou de uma seleção e foi a favorita do rei por ser ela mesma ao invés de tentar agradar ao rei.
Achei também muito parecido com o livro Jogos Vorazes. A protagonista América, assim como Katniss, também vive num país originário dos EUA, onde se esconde do povo seu verdadeiro passado, e a existência dos rebeldes. Outra coincidência, é que nos dois livros a vida dos cidadãos é ditada por números. Em Jogos Vorazes, cada distrito corresponde a um número, e à uma função, na Seleção, cada casta tem um número que corresponde a um ofício. A mais óbvia das semelhanças é o triângulo amoroso. As duas são apaixonadas por alguém de seu distrito/cidade, mas acabam gostando também de outros rapazes a quem são obrigadas pelo destino a conviver, e que se transformam na melhor companhia pela sobrevivência.
A coisa boa que aprendi com esse livro é a resposta para uma pergunta que venho me fazendo tem tempo: por que quando somos legais com uns garotos eles nos desprezam, e por que quando não queremos nada com eles é que ficam mais interessados? A resposta é que quando gostamos do cara queremos impressionar, mas quando não estamos interessadas nos destacamos por sermos autênticas. A dificuldade é ser autêntica quando você está nervosa para falar com um cara kkkkk. Bom, isso é tudo pessoal!
Dados do Livro:
Título: A Seleção - Livro 01
Título Original: The Selection
Autora: Kiera Cass
Alê Lemos
Eu adoro essa resenha, muito menos pela resenha e muito mais pela forma como você sugere um motivo para essa explosão de distopias no mercado Americano Aleskita!!!
ResponderExcluirÉ, às vezes a gente dá um chute certeiro né? kkkkk
ExcluirEu estava super curiosa pra ler A Seleção, mas agora que li sua resenha e fiquei sabendo que o livro tem continuação, desanimei, rsrsrsrsrs.
ResponderExcluirNão curto muito quando os livros são escritos em forma de "séries".
Mas enfim, quem sabe mude de ideia.
Aproveito pra agradecer sua gentil visita e comentário lá no meu blog.
Bjs.:
Sil
http://meusdevaneiosescritos.blogspot.com.br/
Uma história no mínimo curiosa, Alê.
ResponderExcluirTambém não conhecia a palavra "distopia" e ainda vou me familiarizar com ela.
Beijo!